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01 julho 2009

Preciso tê-los para sabê-los?

Outro post enjoadinho.

Com o número desproporcional de casos e mortes (e paranóicos) por estas bandas, o governo decretou emergência sanitária pela Gripe A (mas só depois das eleições, claro). Uma das medidas é antecipar as férias da molecada e pedir que los pibes se queden en casa.

Desde então a imprensa só faz publicar matérias sobre "Que hacer con los niños?". A manchete do Crítica hoje foi: "Apocalipsis Now".

É, filhos são a melhor coisa da vida, desde que você não tenha que conviver muito tempo com eles...

13 setembro 2008

A caminho de casa

Depois de férias curtas demais e de um curso longo demais (um semestre inteiro da UnB em 4 semanas...), ansioso e em contagem regressiva para voltar a BsAs e recomeçar minha vida lá, que quedó colgada en "animación suspendida".

Lo que me recuerda...

Home Sweet Home, Home Sweet Home
esta no es, no es mi casa no,

Home Sweet Home, Home Sweet Home
volver siempre, siempre es mi ilusión
Home Sweet Home, Home Sweet Home
y al volver esta es mi cancion:

Por mas lejos que yo esté, siempre extraño, es así,
cuando llego tengo que partir,
cuando estoy lejos de aquí, me pongo sentimental,
y eso que el Tango no es para mí.

Home Sweet Home, Home Sweet Home,
esta no es, no es mi casa, no
Quiero mi cocina, quiero mis parlantes,
quiero que me llames cuando te levantes,
cuando extraño siempre soy así
Quiero mi cama que es alucinante
Quiero mis discos, quiero tus mordiscos
cuando extraño siempre soy así
(Los Pericos)

30 maio 2008

10%


4 dos 39 de 2003

05 fevereiro 2008

Buenos Aires, urgente!!

A violência em Buenos Aires atinge níveis alarmantes! Além do perigo constante representado pelos motochorros, a população não sabe o que fazer com os roubos de boqueteros. Alguns, sem nenhum requinte ou técnica especial, o fazem apenas com puñetazos.

Sem aviso, atacam casas, bancos e até prédios inteiros. Veja este informe televisivo: hicieron boquetes en las cuatro paredes. Políticos conservadores afirmam que a banalização dos boqueteros é um sinal da ruptura dos valores familiares.


(Tá bom, eu sei que é uma velha piada linguística, mas ocorre com tanta freqüência nas páginas policiales que é impossível não postar)

29 janeiro 2008

Às armas!!

Enfrento o calor de hoje de manhã e vou às 08h00 para a Prefectura Naval, o equivalente local da Capitania dos Portos, para dar início aos trâmites legais necessários do Veleriño. Tenho todos os documentos e minha firma no formulário reconhecida pelo cartório, conforme fui instruído anteriormente.

Faz calor. O inferno não pode ser muito pior do que uma repartição pública sem ar condicionado. Chega minha vez no balcão.

"A ver...a ver...esto está bien, esto también...aha! Falta el sello del Colegio de Escribanos!"

"Hein?! No, está acá" - aponto para a apostila que foi anexada ao formulário comprovando que minha assinatura é igual àquela que está em minha carteira de identidade argentina que, por acaso, está diante do barnabé engomadinho que acusa a falta do tal carimbo.

"No, este es el reconocimiento del escribano. Falta el sello del Colegio de Escribanos - es que hay muchos escribanos truchos". Seguiu-se uma frustrada, e desde o princípio sem esperanças, tentativa de reclamação junto ao responsável pela repartição, um intento de pelo menos dar início ao trâmite.

A lógica é a seguinte. Há um monte de mentirosos no Estado. Logo, o Estado supõe que TODOS são mentirosos. Portanto, não basta a apresentação de documentos, sua assinatura e sua presença diante do barnabé, afinal, para início de conversa, suposição básica, você É um mentiroso.

Para resolver isso, existe uma pessoa reconhecida pelo Estado que, por módicos preços, atesta que você não é um mentiroso e que o documento emitido pelo Estado é mesmo o documento emitido pelo Estado que diz que você é quem você diz ser.

Mas existe um montão de mentirosos por aí, até mesmo, pasmem, entre aquelas pessoas reconhecidas pelo Estado que podem atestar sua boa fé. Mas não se preocupem, há uma organização que reúne essas pessoas de boa fé autorizadas a reconhecer sua boa fé, e esta organização pode atestar a boa fé daquele que atestou sua boa fé.

E quem garante a boa fé dessa organização?!?! Ora, o Estado!! Mas há um monte de mentirosos no Estado...

***

Não é simplesmente um caso de criar dificuldade para vender facilidade, o buraco é mais embaixo, a conclusão aqui não é que o Estado seja corrupto. A existência de escrivães, cartórios, despachantes, colégios de escrivães e afins é prova de que o Estado é a corrupção e a corrupção é o Estado. Por que simplesmente não incluem o valor da propina na taxa a ser paga pelo trâmite? Afinal, a taxa não é mais do que isso, uma extorsão de alguém que pode dificultar sua vida se quiser, não faz diferença se esse alguém é uma entidade coletiva ou o engomadinho na sua frente.

Me senti um otário por ter perdido a manhã, de terno, suando naquela filial do inferno; um otário sequer digno da sugestão de pagar um cafezinho, uma cervejinha, deixar um por fora. Deu vontade de invocar Bakunin, baixar o anarquista, derrubar o edifício na base do coquetel molotov. Domesticado como sou, engoli em seco, ajustei o colarinho e voltei para minha repartição, já que tenho que carimbar alguns papéis também...

29 novembro 2007

Apud

A CVC não vai gostar...

30 setembro 2007

Piadas prontas

Da série "Buenos Aires. Urgente!!"

"Los Dogos" argentinos ganharam a primeira Copa do Mundo Gay de Futebol - la morderon mejor.

Para grande satisfação dos setores nacionalistas do país, o feito foi contra a equipe inglesa - la tragaron mejor.

Irã e Brasil não mandaram equipe para a Copa Gay, mas o gol que deu o campeonato aos Dogos partiu da cabeça de um brasileiro, Maikon Monteiro, que, segundo o La Nación, é hétero. Macho pracarái, véi. Mas isso não impede os argentinos de gritarem que são as bichas que melhor batem bola no mundo.

Após o término da partida, centenas de porteños foram comemorar ao redor do Obelisco, gritando tri-campeón. Também ouviu-se o tradicional canto de torcida, agora em contexto renovado: sacales, sacales, sacales una foto! Que se ván a Inglaterra con el culo roto!! Preocupada com a saúde dos atletas, a organização do evento providenciou uma camisinha para o monumento fálico. Alguns permaneceram no local até o dia seguinte, na esperança de emendar a celebração com os rugbiers eufóricos pela classificação dos Pumas para as quartas de final do mundial de Rugby.

27 setembro 2007

Primavera em BsAs

Primavera em BsAs, provavelmente a melhor época do ano. Os dias vão ficando mais longos, faz calor o suficiente para que pernas e decotes apareçam, mas ainda está frio o bastante para que as meninas usem botas.

Se ao menos o trabalho me permitisse passar mais horas tomando café na calçada...

13 julho 2007

Precisa de uma desculpa para vir a BsAs?

Precisa de uma desculpa para vir a Buenos Aires? Te dou três. Bom, não o faça por mim, nem precisa aceitar minha palavra, não precisa nem visitar. Mas talvez você se convença por estes caras. Lembre-se também disto aqui.

Esta cidade é muito foda!!

A verdade é que não há desculpa para não vir a BsAs....

(...e tem gente que prefere servir na Europa...)

11 julho 2007

Clássico da repartição: Caminhoneiros x Tropa de Choque

Em clima de Copa América, eles estão de volta. A torcida organizada do sindicato dos caminhoneiros bate bumbo à porta da repartição, bem abaixo de minha janela (protegida com jardineiras anti-bomba, herança arquitetônica da ditadura), cantando xenofobicamente siga el baile, siga el baile / al compás del tamboril / que esta noche nos cogemos / a los putos de Brasil.

Só aos putos, por favor.

Será uma manhã interessante, haverá quilombo. Y los niegros de mierda / nos quieren cagar / y los niegros de mierda / nos quieren cagar / Qué quilombo / Qué quilombo voy armar...

Quando cheguei já havia um empurra-empurra entre a militância e tropa de choque da polícia porque esta apagou uma fogueira na pracinha aqui em frente. Parece que intenção da hincha do sindicato é acampar.

A polícia está na porta desde ontem, passando frio. Anda fazendo um frio dos diabos, como vocês sabem. E a tropa de choque está louca para aquecer-se.

UPDATE: Depois de uma longa manhã escutando bumbos no trabalho como se eu remasse em uma galera antiga (nunca digitei de forma tão ritmada...), a hincha do sindicato foi embora, mas sem levar borrachada.

PS: Me encanta escutar a hinchada gritar negros de mierda menos de uma semana depois de ouvir de um diplomata argentino que aqui não há racismo "porque no hay negros". Ha! É quase tão engraçado quanto ouvir que não há racismo no Brasil "porque raça não existe" - como se a inexistência de raças anulasse o preconceito ao invés de deixá-lo ainda mais em evidência, como se fosse necessário declarar-se racista para ser-lo...

09 julho 2007

9 de julio - neve em BsAs!!


Bom, agora não falta nada para o porteño se considerar integrante do primeiro mundo. Talvez um terremoto...
Infelizmente, perdi essa (estava em trânsito). A foto acima é do Clarín.


O frio aumentará o consumo de energia, agravando um quadro de crise cuja existência é pateticamente negada pelo governo. Você congela os preços energéticos, inibindo os investimentos no setor - o que acontece quando a produção ocupa a capacidade ociosa?? Biduzão.

Na verdade, não sei se Señor y Señora K. estão esquentados com o fato, já que a neve é uma evidência visível e palpável do argumento governista: não existe crise energética, é o inverno que é está mais forte. Hmm...isso me soa familiar... Sugestão: que o Ministro De Vido saia a dizer por aí que a neve é sinal de prosperidade, que é prova de que a Argentina está mais próxima dos países desenvolvidos e que há mais casas com aquecedores. Quem se lembra de neoliberal fazendo nevar??

Mas talvez, só talvez, Señor y Señora K. devessem estar preocupados. Quem acredita em mandinga sabe que não se pode negar os sinais divinos: a última vez que nevou em BsAs foi em 1918, quando os Radicais consolidavam seu primeiro ciclo no poder com Yrigoyen, o nome de rua mais complicado entre a Gral. Paz e o Rio da Prata. Talvez seja tudo um complô da oposição...

06 julho 2007

Buenos Aires, urgente!!

(para ler em voz alta, no estilo Gil Gomes)

Às 04h15 desta madrugada, em Buenos Aires, capital argentina, teve fim uma tensa, tensa e inusitada, toma de reféns, não longe daqui, na rua Montevideo ao 497, terceiro andar, no inferninho conhecido como Exquisito.

[sonoplastia: pausa dramática]

Acompanhado de outro meliante, tomado de intensa, intensa fúria passional, o ex-presidiário Pedro Javier Blanco tomou como reféns dez mulheres, dez prostitutas que trabalhavam no local.

[sonoplastia: pausa dramática]

O marginal, armado com uma pistola calibre 9mm, declarou-se perdidamente, perdidamente, apaixonado por uma das garotas de programa. Não está claro, não está claro, qual delas. O seqüestrador dizia que queria se casar com a garota, que queria tirá-la da vida de meretrício, e que iria matar todas as reféns se ela se negasse.

O caso está registrado na 3ª DP.

***

Que lindo! Que romântico! Que puta declaração de amor!!!

Merece virar tango:
Como me dolió el corazón
ver la mujer que ya fue mía
de mano en mano por el callejón
por mi culpa y cobardía

Con tanta ternura
esa linda criatura
no lo merece estar perdida

Diós
como me arrepiento
haber lastimado esa persona

si ella me perdona
si me quiere todavía
voy a sacarla de esa vida

si ella me perdona
si me quiere todavía
voy a sacarla de esa vida

01 julho 2007

Trilha sonora

Porque mesclar está bueno...

Guacamole
(Kevin Johansen
)


Sittin’ on a bencho, waitin’ for the teco guacamole
Carne con frijole’, carne con frijole…
Waitin’ for the sun to shine, hopin’ for the chicken yakisoba
Hope there’s some left over, hope there’s some left over…

Ay, mami, qué está haciendo, dónde va?
Ay, papi, no sé, pero vete ya!
Even when the pompan takin’ on a holey, guacamole…

Samarranch, Havelange, Copa Mundo, UEFA de la FIFA
Just like Queen Latifah, hope she got some reefah
Solitaire, happiness, joie de vivre just’ a like Lola
Hope she’ there sola, hope she’ there sola

Guacamole, Si Señor, Por Favor!

Vamos a comer a lo de Beto, que nos hizo guacamole!
Carne con frijole’, carne con frijole’!
Cuchufrito, habichuela, hot tamale, trucha al escabeche,
Con café con leche, con café con leche…
Chimichurri, zucundún con chequendengue, Caraguatatuba
Y uma caipiruva, y uma caipiruva…
Un poquito de manteca, cuatro cucharada e’ milanesa
Queso con frambuesa, pongan bien la mesa!

Boca Juniors, River Plate, Chacarita, Diego Maradona
Diego no perdona, Diego no perdona
Solitaire, happiness, joie de vivre, just a like a Lola
Hope she there a sola, hope she there a sola…

Guacamole, guacamole, si Señor, por favor!

30 maio 2007

Pílulas

Um desejo

Eu queria não ter a necessidade fisiológica de dormir. Dormiria só por prazer, depois do almoço, na rede, sem precisar. Teria toda a noite para fazer o que eu quisesse. Ao fim da vida ganharia mais ou menos minha atual idade em tempo extra.

...assim quem sabe eu teria tempo para fazer de noite tudo aquilo que fico procrastinando durante o dia....

***

Neologismo

Peter Parker syndrome: The belief held by a vigilante or superhero that he or she must sacrifice a relationship (often romantic) with a loved one in order to keep that loved one safe from the perils and/or hardships of involvement in his or her lifestyle; the angst that results from holding and acting on such a belief. Fonte: Langmaker

***

Piada interna

Quero alguém para me aterciopelar...

***

Bate-volta

Voltem sempre!

26 abril 2007

Trilha sonora - edição dupla

(A caminho do show do Jorge Drexler)

Soledad

Soledad,
aqui estan mis credenciales,
vengo llamando a tu puerta
desde hace un tiempo,
creo que pasaremos juntos temporales,
propongo que tu y yo nos vayamos conociendo.

Aquí estoy,
te traigo mis cicatrices,
palabras sobre papel pentagramado,
no te fijes mucho en lo que dicen,
me encontrarás
en cada cosa que he callado.

Ya pasó
ya he dejado que se empañe
la ilusión de que vivir es indoloro.
Que raro que seas tú
quien me acompañe, soledad,
a mi, que nunca supe bien
cómo estar solo.

Sanar

Las lágrimas van al cielo
y vuelven a tus ojos desde el mar
el tiempo se va, se va y no vuelve
y tu corazón va a sanar
va a sanar
va a sanar
(...)
Y volverás a esperanzarte
y luego a desesperar
y cuando menos lo esperes
tu corazón va a sanar

11 abril 2007

Trilha sonora

Dizem que soy loca
Por ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim
Jogue suas mãos para o céu e agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê...

Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal

09 março 2007

Podem preparar o recheio da empanada que eu tô voltando

Passou muito rápido, no sábado em parto do Cerrado de volta ao Prata. Engraçada essa vida nômade, depois de um mês e meio em BSB eu já me sentia re integrado, quase como se nunca tivesse partido.

E isso - como nômades se adaptam fácil a suas novas paragens - na verdade me pareceu um tanto assustador. Acordei suando frio algumas noites, pensando que BsAs havia sido um sonho, que na verdade quem esteve lá em BsAs esse tempo todo, na minha casa, vivendo a vida que eu pensava ser minha, era outro colega, o Ciço (que, na verdade verdadeira, foi passar uma temporada em BsAs, ficou hospedado na minha casa e me deixou com o carro dele aqui). Mas o Ciço voltou, eu devolvi o carro para ele e domingo em embarco com o Gordo de volta.

Mas antes de ir eu gostaria de me despedir com uma noite bacana de cerveja e balada nesta sexta, dia 9. Como o bom filho a casa entorna, a cerveja não poderia ser consumida em outro lugar que não o Bar Brasília.

É, eu sei, eu sou meio repetitivo e previsível nesse aspecto, conservador e purista. Mas é o único lugar que eu ainda posso chamar de casa em Brasília.

Para evitar o coro de reclamações pela demora em conseguir mesa, consegui com o gerente, em caráter excepcional, uma reserva até as 19h00, uma mesa cujos domínios poderão ser expandidos ao longo da noite. Então, a partir desse horário eu estarei lá, tomando chopp, e adoraria ter a companhia dos amigos.

Posteriormente, as hordas sobreviventes do Bar Brasília encontrarão, a partir das 23h00, as divisões avançadas das celebrações do aniversário da Isabela, no Orange (QI 11, Gilbertinho, 10 réau), em noite "revival" com som de Montana & Cia. Mais detalhes aqui.

Espalhem a notícia.

Falando em "revival", eu conheci o Orange quando ainda este era ainda o Zero Bar, já se vão 9 anos, em minha primeira balada em Brasília. Taí outra razão boa para celebrar além de meu retorno: 9 anos de Brasília.

Ps 10/03: Derrubamos o pingüim no Bar Brasília!!!
Ps2: Já bateu um banzo...vou sentir saudades do povo do cerrado...

20 dezembro 2006

Removido

Manhê, eu tô na página 31 da Seção 2 do D.O.U. !!

10 setembro 2006

Post Scriptum

O post "post scriptum" vai com considerável atraso porque somente agora tive acesso ao vídeo. No dia do meu aniversário meus colegas argentinos me deram este presentinho maneiro. As coisas que eu faço pela integração regional...


08 agosto 2006

Cacerolazo

Na segunda de noite, por volta das 21h00, houve um panelaço de 15 minutos aqui na minha rua.

No dia seguinte saí por aí perguntando o que houve até que o jornaleiro da esquina me informou que uma madame distribuiu folhetos pela vizinhança clamando a um cacerolazo para protestar por mais segurança. Era a única pessoa batendo panela na rua, todos os outros estavam em suas sacadas. Falta de segurança é o tema do momento por aqui - lembro do PCC e de São Paulo e tenho vontade de rir. Meus colegas argentinos também caíram na risada, o análogo brasileiro de um cacerolazo na esquina de Arroyo e Alvear seria usar a Oscar Freire em São Paulo ou o Pier 21 em Brasília como passarela de protesto. A madame deve ter sido assaltada recentemente.

Cheguei a ligar a TV na hora atrás de alguma notícia que explicasse o fenômeno, mas foi algo isolado, o governo não caiu, não houve saques, nada. Era só meia dúzia de gatos pingados, mas o barulho era infernal, vocês não fazem idéia. O suficiente para dar calafrios em alguns argentinos e me deixar com uma curiosidade mórbida pelo ocorrido em 2001 - quase fiquei decepcionado, esperava ligar a TV e ver gente mascarada na rua queimando carros, sei lá...