13 setembro 2008

A caminho de casa

Depois de férias curtas demais e de um curso longo demais (um semestre inteiro da UnB em 4 semanas...), ansioso e em contagem regressiva para voltar a BsAs e recomeçar minha vida lá, que quedó colgada en "animación suspendida".

Lo que me recuerda...

Home Sweet Home, Home Sweet Home
esta no es, no es mi casa no,

Home Sweet Home, Home Sweet Home
volver siempre, siempre es mi ilusión
Home Sweet Home, Home Sweet Home
y al volver esta es mi cancion:

Por mas lejos que yo esté, siempre extraño, es así,
cuando llego tengo que partir,
cuando estoy lejos de aquí, me pongo sentimental,
y eso que el Tango no es para mí.

Home Sweet Home, Home Sweet Home,
esta no es, no es mi casa, no
Quiero mi cocina, quiero mis parlantes,
quiero que me llames cuando te levantes,
cuando extraño siempre soy así
Quiero mi cama que es alucinante
Quiero mis discos, quiero tus mordiscos
cuando extraño siempre soy así
(Los Pericos)

4 comentaram:

Anônimo disse...

Cheguei aqui por indicação do Ricardo Freire, comecei a fuçar e já vi que vou ter de voltar à noite para ler um monte de coisa útil para minha próxima viagem. Parabéns pelo blog.

Peço licença para pedir ajuda. Fiz uma simulação de um vôo interno na Argentina com a Aerolíneas Argentinas. Se eu usar o site voltado para o público argentino, o preço é absurdamente inferior quando comparado com o site destinado ao público brasileiro. Pergunto: se eu comprar pelo site argentino, o que pode acontecer de errado, já que tanto pelo site argentino quanto pelo brasileiro a compra gera um e-ticket? Fiquei bastante tentado, até porque não sei qual a diferença existente entre vender uma passagem para um brasileiro e vender essa mesmíssima passagem para um argentino (o vôo é todo dentro do território argentino).

Na ocasião do check-in, junto com o meu e-ticket, eles naturalmente vão pedir um documento e eu, também naturalmente, vou apresentar um documento brasileiro, até porque apresentaria um documento brasileiro ainda que eu fosse residente na Argentina. Ou seja, aparentemente continua não havendo diferença prática entre os brasileiros e os argentinos. Além disso, tudo agora é e-ticket, o que ajuda ainda mais a equalizar as coisas (tanto faz eu imprimi-lo no Brasil ou na Argentina). O que o atendente poderia fazer comigo? Pedir um comprovante de endereço?

Se você puder me esclarecer, agradeço, até porque não quero fazer nada errado.

F. disse...

Bom, PS, vc não deixou email de contato, respondo aqui mesmo. A história é a seguinte: as empresas que operam vôos nacionais na argentina, por uma brecha estranha na lei que regula preços de passagem, podem cobrar preços diferenciados a não-residentes, ainda que isso seja proibido pela lei de defesa do consumidor daqui (que não é aplicada...), por isso as diferenças que vc viu no site. E ao comprar a passagem pela internet vc declara tacitamente, lá naquelas linhas pequenas, que tem ciência disso.

Ao fazer o check-in e apresentar seu documento (estrangeiros residentes tem um documento diferente), o funcionário da companhia pode impedir teu embarque ou cobrar a diferença entre as tarifas. Entro na categoria residente, tenho direito ao preço argentino, mesmo assim algumas vezes fizeram cara torta qdo eu fiz check in, mas isso mais pq esse documento não é lá muito reconhecido pelo grande público. As maiores dores de cabeça foram para convencer que sou residente a alguns vendedores mais inflexíveis das lojas da Aerolíneas.

Mas você pode ter sorte de pegar alguém de bom humor no check in e ninguém implicar com sua passagem de residente argentino, como já vi acontecer. O bizarro é que se você conseguir comprar a passagem E fazer o checkin online (alguns vôos permitem isso, especialmente na Lan), simplesmente não há quem no caminho entre o táxi e o avião vá encrencar com sua condição de não residente. Uma amiga minha pagou mais caro por uma passagem a Mendoza, mas - como fizemos o check in online - o único que viu seu documento foi o guardinha da entrada na área de embarque, que não trabalha para as companhias aéreas. Mas para tentar fazer isso vc não pode ter bagagem a despachar. Não é uma sugestão, faça por sua conta e risco, obviamente. Se minha amiga tivesse tentado enganar a empresa, provavelmente teria dado errado.

Só uma pergunta, como/onde o Freire me recomendou?

Boa viagem pela Argentina. Visite a Patagônia!!!

Anônimo disse...

Camburizinho, a passagem que deu origem a minha dúvida é justamente aquela que vai abrir portas para minha viagem à Patagônia (BsAs-Ushuaia - vou fazer de baixo para cima em dezembro, entrando aqui e e ali em algumas cidades no Chile).

Achei a diferença absurda. De acordo com o site, se fosse residente, pagaria Ar$ 700. Sendo brasileiro, US$ 400. Aproximadamente 100% de diferença em uma conversão rápida para reais.

O Ricardo Freire falou em você e no seu blog quando lancei essa mesma pergunta para ele, lá no post http://viajeaqui.abril.com.br/indices/conteudo/blog/113576_comentarios.shtml?1311328

Foi a partir daí que vim parar aqui. Adianto que vou ficar, até porque tem um material muito bom sobre viagens.

Muito obrigado pela ajuda. Não vou arriscar, não. Continuo achando erradíssimo isso de tratar diferentemente nacionais argentinos e estrangeiros mas não quero fazer nada errado nem passar constrangimentos. Procurei a lei de consumidor da Argentina mas não encontrei. Constatei, contudo, que essa prática de tratamento diferenciado viola o art. 20 da Constituição da Nação Argentina, que dá tratamento igualitário a argentinos e estrangeiros.

Uma vez mais obrigado por tudo e parabéns pelo blog.

xxx disse...

Fiz essa mesma simulação hoje e essa diferença ainda existe, apesar de ter lido uma notícia de maio de 2009 sinalizando que essa cobrança diferenciada havia caido. Gostaria de passar o reveillon em Mendoza, mas pagar 550 reais (ao inves de 500 pesos) por apenas 3 dias me parece demais.

jorgesa10@gmail.com