13 novembro 2007

Brinquedo novo

Brinquedo novo
Testando blogagem por celular

2 comentaram:

Anônimo disse...

Camburizim, eu também virei monarquista temporariamente naquele instante, he he. Me diz uma coisa: você tem algum post sobre Réveillon em Buenos Aires pra mó d'eu linkar? Senão, só me conta qual é a palavra chave da noite (é "año nuevo" mesmo ou eu estou perdendo de procurar com uma palavra melhor?) Gracias!

F. disse...

Tio Riq,

Bom te ver pelo meu negligenciado blog. Continuo fã do VnV, mas queria reiterar meu protesto em nome dos usuários de RSS =)

É "año nuevo" ou "fin de año" mesmo, mas não recomendo. Sério, não ponha sua reputação nisso. No ano novo todos os porteños vão para os balneários da costa atlântica, a cidade esvazia, não há manifestações espontâneas pelas ruas, quase não há fogos. Transporte é uma dificuldade só. Faz um calor infernal, com uma umidade inversa à de Brasília.

Digo por experiência, minha família veio passar o último ano novo aqui. Mesmo em Puerto Madero, tive dificuldades de encontrar um restaurante que abrisse para a ceia no 31/12. Acabei ficando no Sorrento, em Puerto Madero, com um menu fechado a um preço um tanto caro pelo que se ofereceu, mas honesto (US$100,00), com direito a "cotillón" e DJ depois. Os poucos restaurantes que abrem são em sua maioria as famosas trampas para turistas, como o Las Lilas, e a maioria dos participantes são turistas de algum dos cruzeiros fundeados no porto. Depois da virada, o pessoal fica na porta dos restaurantes, cada um com seu DJ, dançando meio sem jeito, principalmente músicas dos anos 80 e axé. Deu pra entender pq não há um post sobre o fim de ano em BsAs no meu blog, né?

A melhor opção seria ir à festa de alguma família conhecida, para quem tem conhecidos aqui. Fora isso, resta apenas à festa de algum hotel 5 estrelas, como o Four Seasons ou o Hyatt. É mais caro (US$150-200), alguns podem ter um dress code nada apropriado para o verão, mas a relação custo-benefício é melhor. Tá, é brega, bem filme americano mesmo, mas o fato é que não se escapa do "cotillón" (as serpentinas, cornetas, chapéus, máscaras e afins) no fim de ano em nenhum lugar (também é tradição nos casamentos). Acredite, eu pesquisei muito, uns 14 parentes vieram me visitar.

Sua busca não está dando muitos resultados por isso. Pode ser meio traumático passar o fim de ano aqui, em especial considerando o significado supersticioso da data para os brasileiros - para mim pelo menos foi.

Para compensar, este ano eu vou passar o reveillon em um veleiro, dobrando o Cabo Horn, com 6 desconhecidos (www.magodelsur.com.ar). Não vai faltar ondinha, mas não acho que vá entrar na água....Será que seu editor não se interessaria por uma matéria sobre essa viagem?

Abs e volte sempre,

Felipe